Como era esperado a partida começou eletrizante, as equipes brigavam pela posse de bola, mas por estar jogando fora de casa a postura do Atlético era surpreendente, além de passar um bom tempo com a bola nos pés, a equipe não se intimidava e fazia boas jogadas no campo de ataque, ao contrário do Cruzeiro que fazia um jogo pouco ofensivo.
A primeira grande chance do jogo veio dos pés da equipe atleticana com Marcos Rocha, que após receber ótimo passe de Luan, invadiu a área e no momento do chute, Fábio estava lá para fazer grande defesa.
O Cruzeiro passou a criar suas jogadas só depois de ter passado 20 minutos da partida, porém a organização do Atlético prevalecia, a equipe do galo mineiro estava bem organizada, além de se fechar na área defensiva, o time levava perigo ao gol de Fábio.
Como em toda grande final acontece de tudo um pouco, as faltas começaram a acontecer, esquentando ainda mais o clima da partida.
A equipe atleticana levava pressão ao gol de Fábio, até parecia que precisaria reverter um resultado, a equipe tinha ótimas chances de gols e fazia belas finalizações, principalmente com Tardelli, Dátolo e Maicosuel. Quando o Cruzeiro menos esperava, aos 47 minutos quase no final da primeira etapa, Dátolo cruzou da direita, para Tardelli livre na área cabecear pro fundo do gol.
Saindo de campo da primeira etapa com três gols de vantagem era um resultado importante para o galo mineiro, ainda mais depois de ter feito um ótimo primeiro tempo. O Atlético soube manter uma postura organizada, tanto no campo de defesa, quanto no campo de ataque, perdeu ótimas chances, mas insistiu até abrir o placar em pleno Mineirão. Já o Cruzeiro novamente foi menos produtivo, teve boas chances de abrir o placar com Éverton Ribeiro e Ricardo Goulart, porém faltou ter um futebol mais coletivo, um exemplo é o futebol de Marcelo Moreno que pouco apareceu.
Reverter três gols não seria fácil, mas o Cruzeiro tinha 45 minutos para tentar fazer história, porém a postura do Atlético Mineiro continuou intacta, como a do primeiro tempo, mas obviamente a equipe ficava mais atenta no campo de defesa, para não passar por apuros.
O Cruzeiro não buscava com tanta insistência ao menos alcançar o resultado, a equipe parecia estar rendida no meio de campo pela defesa do Atlético, a noite não era do Cruzeiro, até Ricardo Goulart com seus ótimos chutes, não acertava o gol.
A postura do Atlético Mineiro não oscilava, mas passou a deixar o tempo passar, cair antes de qualquer substituição, sentir cãibras, enquanto o Cruzeiro não apresentava reação.
Já nos acréscimos Leandro Donizete depois de ter cometido várias faltas, acabou sendo expulso por ter dado entrada dura em Dagoberto, fechando o tempo no Mineirão.
O Atlético manteve a calma até o apito final, e quando o árbitro apitou pela última vez o grupo se uniu em um abraço só! Um título conquistado com muito esforço, pois a equipe passou por Palmeiras, Corinthians e Flamengo, para chegar na grande final no Mineirão e fazer o que a coletivo sabe fazer de melhor, jogar um bom futebol. Diante do Cruzeiro manter uma regularidade não é para qualquer time, ainda mais pela equipe ser o atual campeão Brasileiro, o grande rival e por jogar fora de casa e consagrar a casa do rival, sua própria casa.
Não deu para o Cruzeiro fechar o ano com a Tríplice Coroa, porém o time cruzeirense fez um ano espetacular, deixou de lado o cansaço físico, chegou em duas grandes finais na mesma semana e saiu de campo ouvindo o canto da torcida.
E segundo Luan "O Cruzeiro treme quando pega o Galo".
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