Como era esperado a partida começou muito disputada e com toques rápidos, o Santos trancava os espaços do campo de defesa, enquanto o Cruzeiro tentava passar pela marcação do time da vila e ajustar o entrosamento entre os passes do meio de campo com o ataque.
Aparentemente perdido em campo, o Santos quando tentou sair no contra ataque deixou espaços para Willian abrir vantagem com categoria. Aos 10 minutos após erro de David Braz dentro da área, que rebateu no pé de Willian, que após ser presenteado chutou de esquerda, muito bem colocado, sem chances para Aranha.
O Santos errava muitos passes, quando o time entrava na grande área não sabia o que fazer com a bola, principalmente Rildo e Gabriel, já o Cruzeiro ousava das boas jogadas e sufocava a equipe da villa.
A equipe mineira tinha total liberdade dentro de campo, além de dominar a posse de bola, o Cruzeiro estava muito bem organizado, não só no ataque mas também no campo de defesa, a equipe não deixava o Santos tentar o empate.
Apenas nos últimos minutos o Santos conseguiu ter um pouquinho de posse de bola, a equipe abusando dos chutões tentava surpreender, mas o time continuava muito desorganizado em campo.
Sem dificuldades o Cruzeiro saiu do primeiro tempo com a vantagem, um resultado conquistado merecidamente, afinal a equipe entrou em campo apresentando uma postura muito organizada, Ricardo Goulart, Lucas Silva, Éverton Ribeiro e Willian estavam em todas as jogadas do time mineiro, o time manteve um bom ritmo durante todo o primeiro tempo, diferente do Santos que logo nos primeiros minutos era possível perceber a ansiedade e o medo de sofrer gols, sem contar nos passes errados, como o de David Braz que gerou o gol de Willian.
No segundo tempo o Santos voltou um pouco mais organizado, a equipe estava acertando os passes, mas logo aos 7 minutos o time da villa foi salvo pelo árbitro. Júlio Baptista finalizou, Aranha espalmou e no rebote Ricardo Goulart (em posição legal) finalizou pro fundo do gol, mas o bandeirinha marcou impedimento.
A equipe da villa conseguiu diminuir a intensidade das jogadas do time mineiro, além disso passou a trocar passes e tentar finalizar de longa distância, já que passar pela marcação do Cruzeiro estava sendo difícil, ainda mais com a atuação razoável do experiente Robinho.
As finalizações do Santos eram incertas, a equipe construía boas jogadas, porém no momento da finalização os chutões predominavam.
O ritmo do Cruzeiro em relação ao primeiro tempo mudou muito, a equipe já não era tão incisiva nas jogavas e deixava o tempo passar jogando um pouco mais recuado na marcação.
Apesar de ter mais liberdade o Santos não tinha evolução no campo de ataque, a equipe não teve o apoio de Gabriel, Rildo e Robinho, jogadores que costumam ser decisivos, mas que não foram produtivos, além disso a defesa do time paulista falhou em momentos precisos, dando chances para o Cruzeiro fazer suas finalizações.
O Santos com pouca evolução no ataque acabou saindo de campo com a derrota, por pouco não sofreu o segundo gol com o ótimo chute de Dagoberto, salvo por Cicinho. O Cruzeiro adquiriu uma vantagem importante, a equipe fez uma boa partida, acabou oscilando na segunda etapa devido ao desgaste físico, mas já deixa o Santos em uma situação complicada para o segundo jogo.
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