Após o sufoco da classificação para a final, o Atlético Mineiro jogando fora de casa contra a equipe do Olímpia, tinha como objetivo entrar em campo atento, e sair ao menos com um empate, para decidir em casa a tão almejada Taça Libertadores.
A equipe mineira começou bem o jogo, com mais posse de bola, mas a defesa do Olímpia era totalmente fechada, dificultando assim, as finalizações do Atlético.
O Olímpia se destacava nas boas jogadas pelas laterais, após o Atlético criar as oportunidades, o time saía nos contra ataques, invadia a área brasileira com tamanha facilidade, e a defesa atleticana estava totalmente descompassada.
Com a defesa do time mineiro desordenada, aos 22 minutos Alejandro Silva fez linda jogada, passou por Luan, Tardelli e Réver, e chutou cruzado, antes da bola entrar ainda tocou na trave mas não teve jeito, o time paraguaio abriu o placar.
A torcida paraguaia mostrou-se composta por vândalos, Ronaldinho Gaúcho quando foi cobrar o escanteio, a torcida atacou pedras (muito grandes), um ato que não se enquadra em um torcedor, pois a palavra já diz tudo "torcer" pelo seu time, não combater a equipe adversária.
O Atlético Mineiro perdeu aos poucos a posse de bola, a equipe tinha muitas dificuldades nas construções das jogadas, e nas finalizações, mais ainda. Com isso o ataque do Olímpia evoluiu, o time chegava na área atleticana com tamanha facilidade, e a defesa mineira ainda estava muito desorganizada.
Cuca não parava de olhar o cronometro, preocupado com a equipe mineira, que parecia tão preparada, a esperança era que o Atlético Mineiro voltasse a campo com o bom ritmo prevalecente no inicio do jogo, e que não deixasse o Olímpia mostrar seu bom futebol.
No segundo tempo o Atlético não mostrou-se um time ofensivo, mas não tinha dificuldades na área defensiva.
O técnico Cuca resolveu tirar Ronaldinho, que não fazia uma boa partida e colocou Guilherme, que foi decisivo na classificação para a grande final.
Com a modificação o time mineiro melhorou, Guilherme passou a fazer aquilo que o Ronaldinho não estava conseguindo executar com precisão, criar boas jogadas e possuir a posse de bola.
A equipe mineira reagiu, estava melhor no segundo tempo, e o Olímpia abusava dos chutões, mas quando tinha uma boa oportunidade chegava com muita precisão.
O Atlético Mineiro oscilava muito, uma hora estava bem, com a posse de bola e criando boas jogadas, mas outra já estava levando pressão, e a zaga deixava a desejar, e para complicar ainda mais a situação do time mineiro Richarlyson, que vinha cometendo várias faltas desnecessárias, já tinha um amarelo, cometeu outra falta dura e corretamente foi expulso.
Se já estava difícil jogar cotra o Olímpia com o mesmo número de jogadores, com um a menos então, foi o desfecho do Galo. Aos 48 minutos, no último lance da partida, Wilson Pittoni cobrou falta com muita categoria, a bola passou pela barreira, bateu na trave e foi para o fundo do gol. Victor na hora da defesa foi atrapalhado pelo próprio companheiro Alecsandro, que tentava tirar a bola.
Para o jogo de volta mais uma vez o Atlético terá que suar a camisa se quiser sair campeão, a equipe vacilou no primeiro tempo, e no segundo tempo, Richarlyson com suas inúmeras faltas desnecessárias, Ronaldinho com seus passes incertos, mas não foram só esses que erraram a equipe em si não fez por merecer. Mas ainda há o jogo de volta, mas dessa vez não será no horto, será no Mineirão.
Mas vale ressaltar que o Atlético Mineiro chegou até a final com muita raça, lutou até o último minuto, e o que todos amantes do futebol brasileiro esperam, é que o time mostre suas garras, e que a torcida conduza a equipe mais uma vez.
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